SindiMais: A influência da tecnologia na organização do trabalho

Tecnologia e IA tornam empresas mais estratégicas, otimizam processos e impulsionam a inovação no mundo do trabalho.

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Imagem 1 SindiMais blog

A tecnologia tem transformado profundamente a organização do trabalho e, hoje, é indispensável para empresas que buscam posições estratégicas e eficiência no mercado

A inteligência artificial (IA), as ferramentas de automação e a digitalização criam um novo ecossistema organizacional ao otimizar processos, aumentar a produtividade e liberar os profissionais de funções extremamente operacionais.

Mas como o mercado vem percebendo e se moldando para se adaptar à tecnologia e garantir que produtos e serviços acompanhem essa evolução?
Confira, a seguir, um pouco da discussão sobre o tema que aconteceu no maior evento sindical e trabalhista do Brasil, o SindiMais.

A tecnologia como aliada estratégica

Cada vez mais ouvimos dizer que a inteligência artificial não veio para “tomar” empregos e substituir as pessoas, mas, sim, para facilitar o dia a dia dos trabalhadores e otimizar processos nas empresas.
Essa ideia foi defendida por todos os palestrantes do painel “A influência da tecnologia na organização do trabalho”, que reforçaram que utilizar a tecnologia a favor do negócio é um diferencial estratégico e de sustentabilidade financeira.

Durante o evento, Paulo Schoueri, vice-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), compartilhou um exemplo prático:

“A IA agilizou muito os nossos processos, e o tempo envolvido nas operações industriais reduziu bastante. O que levou 20 anos no início da digitalização, em pouco tempo evoluiu do 1.0 para o 4.0. Sem a IA, a indústria 4.0 é apenas conectada. Ela só se torna inteligente, autônoma e adaptada a partir da inteligência artificial.”

Essa transformação acelerada, aliada à automação, está redefinindo rotinas profissionais, aumentando a confiabilidade e diminuindo erros humanos.

O impacto da tecnologia nas instituições financeiras

Em consonância com a fala de Schoueri, Eduara Cavalheiro, gerente de Pessoas, Cultura & Performance do Bradesco, destacou que, hoje, apenas 2% das transações bancárias são realizadas em agências físicas, enquanto a grande maioria ocorre online.

“Esse movimento reforça a necessidade de uma profunda mudança e remodelação da atividade econômica e das operações bancárias. A revolução tecnológica mudou a forma como as pessoas lidam com dinheiro. E, para os bancos, existe o desafio de oferecer agilidade, praticidade e segurança robusta.”

O impacto da evolução tecnológica atinge todas as frentes dos negócios, desde operações internas até o contato com fornecedores e consumidores finais.

Redução da operacionalidade e aumento da produtividade

A implementação de tecnologias digitais, como softwares de gestão e automação de tarefas repetitivas, reduz consideravelmente o tempo gasto em atividades burocráticas.
Isso permite que as equipes se concentrem em funções estratégicas, tornando as empresas mais inovadoras e competitivas.

Como destacou Carlos Nascimento, secretário-geral do Sintercamp (Sindicato de Refeições Coletivas de Campinas e Região):

“A digitalização de processos e documentação agiliza tudo na empresa, melhora o controle e diminui tarefas extremamente operacionais que demandam mais tempo das pessoas.”

Novos desafios com a digitalização

Apesar dos avanços, surgem desafios relevantes ao longo do processo, como:

  • adaptação das equipes;

  • atualização de hardwares (memória, HD, monitores, celulares etc.);

  • requalificação dos profissionais;

  • desenvolvimento e inclusão de profissionais a serem capacitados;

  • segurança nas relações de trabalho e proteção de dados.

Para Eduara Cavalheiro “a tecnologia não vai roubar empregos; ela vai exigir uma mudança profissional, transição de carreira, treinamento e pessoas mais especializadas e preparadas. O caminho para esse processo é a requalificação”.

Nesse contexto, ganham destaque a equidade no mercado de trabalho e a defasagem técnica de parte dos profissionais diante das novas exigências tecnológicas.

À medida que a digitalização avança, cresce a necessidade de atualização constante, inclusão e capacitação, especialmente para quem teve menos acesso a recursos digitais.

Além disso, o mercado passa a valorizar cada vez mais as chamadas soft skillshabilidades comportamentais e interpessoais, como adaptabilidade, comunicação e colaboração —, consideradas essenciais para garantir que a transformação tecnológica seja inclusiva e humana.

IA, tomada de decisão e novos cargos

Para além da otimização de tarefas, a IA permite a tomada de decisões embasadas em dados, pois é capaz de processar grandes volumes de informações, identificar padrões e gerar insights em tempo real.

Com isso, gestores podem basear suas escolhas em evidências concretas, e não apenas na intuição, tornando o ambiente corporativo mais estratégico e orientado por resultados. Paulo Schoueri afirma que:

“A aplicação da IA nos dá aumento da eficiência, diminuição de custos, redução de falhas humanas, entregas mais rápidas, mais confiabilidade e facilidade de organização e compilação de dados. Com a IA, as empresas ganham agilidade, eficiência, rapidez e, o mais importante, competitividade.”

A inteligência artificial redefine processos, impulsionando uma nova mentalidade empresarial — mais orientada por dados, inovação e competitividade sustentável.

Inclusão, requalificação e protagonismo humano

A equidade no mercado tecnológico exige ações concretas para promover a inclusão de mulheres, jovens, profissionais acima dos 50 anos e pessoas de regiões periféricas.

Eduara Cavalheiro, à frente da gestão de pessoas de um dos bancos mais tradicionais do país, reforça:

“Acredito no diálogo como construção social, e nós temos provas de que isso dá certo e tem um grande impacto econômico e social.”

O futuro, portanto, além de altamente tecnológico, será orientado por políticas de educação, desenvolvimento profissional, colaboração entre equipes globais e adaptação contínua ao mundo digital.

A tecnologia é um fator vital para o crescimento das empresas, impulsionando a transformação do trabalho para níveis mais altos de eficiência, inclusão, inovação e sustentabilidade organizacional.

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